
“Prova acessível e perguntas fáceis. Foi assim que muitos alunos classificaram os exames nacionais na disciplina de Português.
Alunos houve que disseram mesmo que foi fácil de mais.
São os alunos que o dizem: Exames fáceis para melhorar as estatísticas”.
Pois é, por isso é que não há reprovações! Por isso é que as estatísticas de aproveitamento escolar sugerem uma melhoria a cada ano que passa. Cheguei a saber que os alunos do 9º ano fazem exames com perguntas, na sua maioria, do 7º e 8º ano. Está-se a governar para as estatísticas e não para as pessoas. Está-se a matar o ensino. Fecham-se escolas, legisla-se contra professores, vendem-se Magalhães defeituosos, estamos a embrutecer cada vez mais os jovens. Critica-se, hoje, a manutenção, nos tempos da ditadura, de um povo pouco instruído
já que quanto menos evoluído este fosse menos problemas causaria. Penso que hoje é que isso acontece, a avaliar pelas políticas miseráveis de ensino. No tempo dos nossos avós, não havia erros ortográficos, não havia dúvidas na tabuada, sabiam-se a cantar os rios os afluentes e os respectivos ribeiros de norte a sul. As capitais mundiais não eram esquecidas. E hoje o que sabem os nossos alunos? Abreviaturas de msn que chegam a usar em exames nacionais…
Alunos houve que disseram mesmo que foi fácil de mais.
São os alunos que o dizem: Exames fáceis para melhorar as estatísticas”.
Pois é, por isso é que não há reprovações! Por isso é que as estatísticas de aproveitamento escolar sugerem uma melhoria a cada ano que passa. Cheguei a saber que os alunos do 9º ano fazem exames com perguntas, na sua maioria, do 7º e 8º ano. Está-se a governar para as estatísticas e não para as pessoas. Está-se a matar o ensino. Fecham-se escolas, legisla-se contra professores, vendem-se Magalhães defeituosos, estamos a embrutecer cada vez mais os jovens. Critica-se, hoje, a manutenção, nos tempos da ditadura, de um povo pouco instruído
já que quanto menos evoluído este fosse menos problemas causaria. Penso que hoje é que isso acontece, a avaliar pelas políticas miseráveis de ensino. No tempo dos nossos avós, não havia erros ortográficos, não havia dúvidas na tabuada, sabiam-se a cantar os rios os afluentes e os respectivos ribeiros de norte a sul. As capitais mundiais não eram esquecidas. E hoje o que sabem os nossos alunos? Abreviaturas de msn que chegam a usar em exames nacionais…
3 comments:
Facilidades? Façamos uma pequena retrospecção… Nos anos 50, assistíamos ao ensino de excelência! (defendem alguns). Em Portugal, a população tinha acesso na sua grande maioria à 4ª classe, sabiam Lusíadas na ponta da língua, tabuada, nome de todos os rios e respectivos afluentes, serras e bosques e “la crème de la crème” recitavam o nome das linhas de caminhos de ferro que já nem sequer existem! Hoje são completamente iletrados, dizem saber muito mais que os alunos que concluem o 12º ano mas não sabem preencher uma declaração electrónica na Internet, nem fazer levantamentos numa ATM. De salientar ainda que o acesso aos cursos superiores eram exclusivamente dirigidos a famílias abastadas e não para os mais inteligentes! (nem vou falar nas terríveis consequências para o pais: Analfabetismos VS Incompetência no funcionalismo público. (Consequência infeliz da politica elitista existente nos anos 50!)
Neste momento, pedimos aos alunos que concluem 12º ano e que saibam escrever um mail, utilizar Internet e ser entendido em qualquer parte do mundo pelo uso da língua Inglesa! Não estarão cumpridos os objectivos do Ensino secundário? Para quê exames nacionais em Português arcaico?
Trata-se de adaptar exames às novas realidades desta aldeia global, não lhe chamaria facilidades...
Cara Lisete Martins
Não pude resistir a deixar aqui ao meu comentário após ter lido o seu.
Concordo que nos dias de hoje seria uma inutilidade saber de cor as linhas de caminho de ferro, tal como os rios, tal como os reis de Portugal, tal como as serras e bosques ou qualquer data histórica importante…para todas essas questões temos o Wikipédia. Tabuada para que? Tenho calculadora no telemóvel e se não tivesse mandava uma sms a perguntar a alguém o resultado.
Sarcasmos à parte admito que é necessária uma adequação das matérias às novas realidades e ao contexto global em que estamos inseridos, no entanto concluir o 12a saber escrever um mail utilizar a internet e ser entendido no mundo pelo uso da língua inglesa são condições bastante redutoras das condições ideias de acesso ao ensino superior. Não me diga que também defende a criação de algo como a disciplina de Português adequado a Internet onde escrever “Poix escrever axim e mt melhor n e? ;)”, seria deveras útil.
Se os objectivos do 12 apenas com estes factores pergunto-me que desafios então terá o ensino superior… "Como escrever um mail formal?" Ou se calhar a possível e mais apetecível disciplina como criar o ser perfil nas redes sociais como o Hi5 ou facebook …
Com o valor actual das propinas do ensino público acha que atingimos um patamar em que qualquer família tem condições de ter o seu filho a frequentar uma instituição de ensino superior?
Não existe ainda analfabetismo? Está a insinuar que o mau funcionamento das instituições públicas é devido apenas ao facto de ter havido uma má politica nos anos 50 e não a uma incapacidade actual de reciclagem dos conhecimentos que deveria ser obrigatória aos funcionários públicos e privados nomeadamente na área da informática.
É um facto que a geração actual está muito mais a vontade com tudo que seja relacionado com a informática tem acesso a novas tecnologias e a disseminação da Internet ocorre a um ritmo elevado no entanto estamos bem longe de afirmar que os jovens de hoje são melhores porque sabem preencher declarações electrónicas ou levantar dinheiro de uma máquina. Recebo esta aldeia global de braços abertos e a todo o potencial que daí advém mas não é por isso que terei de esquecer as minhas origens e simplesmente negligenciar a Historia do meu país a sua língua e os seus costumes. Tenho acesso à Internet há mais de 16 anos e assisti a muitas mudanças e muitas evoluções. Tive que estudar, e muito, as disciplinas que acha que são desadequadas para concluir o meu curso superior e o mais engraçado é que trabalho directamente na área da Internet, construo sites e conteúdos para os jovens que agora acha que estão melhor preparados…
Cara Lisete,
A cara não tem necessariamente a ver com a careta. Serve, isto, para dizer que mal estaria a língua portuguesa se estivesse dependente da electrónica evolução dos tempos. Concordo com a conclusão deixada pelo comentador anterior, no sentido em que nada de mais errado pode ser dito do que a língua portuguesa se ter de adaptar a evolução e não, isso sim adaptamo-nos todos à ligua portuguesa. Este juntamente com a nossa identidade com a nossa historia é o nosso maior tesouro, e por isso maior legado a futuras gerações. Se o delapidamos se o adaptamos aos facilitismos programáticos de governos incompetentes estamos a marginalizar a nossa cultura, no fundo a marginalizar-nos a todos. “ o saber não ocupa espaço” facilitismos gera incompetência, e aí sim 100% da população formada mas que sem espaço para todos se verifica até na função publica e em quadros superior pessoas que confrontadas com caneta e papel não sabem o que é aplicar o gerúndio ou o particípio passado, porque…o Magalhães não ensina.
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